10/09/2024 - O ataque ao carro-forte da empresa Protege na noite de segunda-feira (9), na rodovia Cândido Portinari, próximo ao Clube de Campo, entre as cidades de Franca e Restinga, terminou com cinco pessoas feridas, e nenhum valor subtraído.
Se a intenção dos criminosos era levar o dinheiro, não conseguiram. Os cofres do carro-forte não foram abertos, mas todo o seu conteúdo foi queimado.
Segundo o motorista, de 49 anos, condutor do carro-forte, após recolherem dinheiro em alguns pontos de Franca, ele e seus colegas de trabalho seguiam para Ribeirão Preto, no momento em que perceberam que uma caminhonete de cor escura e farol alto se aproximou e emparelhou com o carro da empresa. Em seguida, os ocupantes do veículo começaram a atirar.
Os quatro funcionários da Protege desceram do veículo - três estavam feridos, sendo socorridos por pessoas que passavam pela rodovia.
Os bandidos usaram armamentos pesados, como armas de calibre .50 e explosivos para abrir o cofre do carro-forte, mas não obtiveram sucesso.
Nenhum dos três cofres foi aberto pelos criminosos. Bombeiros, com ferramentas próprias, abriram os cofres na presença do delegado e do representante da empresa Protege, e constataram que todo seu conteúdo estava queimado e nada foi subtraído.
Além dos três vigilantes, o trabalhador de uma usina ficou ferido ao cruzar com os bandidos em uma estrada de Patrocínio Paulista e um policial militar da Força Tática, em confronto com o bando, em Serra Azul, a cerca de 100 km de onde ocorreu o ataque.
Na manhã desta terça-feira (10), a empresa Protege emitiu uma nota confirmando que foi vítima do ataque. "Os criminosos estavam fortemente preparados, com armamento pesado. Os vigilantes estão recebendo todo o suporte necessário e o numerário não foi levado", diz a nota, que continua: "A empresa reconhece o relevante trabalho das forças de segurança no enfrentamento do caso e está totalmente comprometida em colaborar com as autoridades responsáveis nas investigações em curso”.
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