14/02/2025 - Dando continuidade à apresentação de alguns trechos da sessão da última terça-feira, 11, da Câmara Municipal de Itaú de Minas, saiba quais foram alguns dos questionamentos com relação ao atendimento no Pronto Socorro, PSFs e o fornecimento de suplementos alimentares.
O vereador Heliel Francisco e a vereadora Maria Elena Faria perguntaram essas questões para a secretária municipal de Saúde, Emilaine Pereira Custódio, e para suas assessoras, Patrícia de Fátima Neto Amorim, coordenadora da Atenção Primária (PSFs), e Valéria Silva, coordenadora da Vigilância em Saúde. O médico Dr. Sílvio também respondeu às perguntas.
Heliel, com base no relato de uma moradora do Bairro Cohab II, que faz hemodiálise, perguntou o motivo de se demorar um mês para conseguir uma consulta no PSF 1. Patrícia disse que 30 dias é muito tempo e que, em casos assim, o paciente tem prioridade e ela irá verificar essa situação.
Para o Dr. Sílvio, Heliel pediu para que os médicos do Pronto Socorro tenham um atendimento “mais caridoso com as pessoas que chegam lá e precisam”. Ele citou um fato que aconteceu com seu irmão, que foi até ao PS passando mal, recebeu soro e foi liberado; porém, devido à gravidade do seu caso, faleceu pouco tempo depois. Dr. Silvio disse que em todo lugar tem profissional bom e ruim. Segundo ele, em todos os casos que há reclamação é feita uma reunião para apurar o que aconteceu e tentar melhorar.
A vereadora Maria Elena falou que tem recebido reclamação sobre o fornecimento de suplementos alimentares e perguntou o que está acontecendo. Patrícia explicou que isso envolve dificuldades com o processo licitatório, quando as empresas questionam requisitos minuciosos de algumas substâncias, por exemplo. Em casos mais graves, já foram feitos até reembolso para os pacientes até a nova licitação ficar pronta.
A vereadora perguntou também da possibilidade de fazer uma subdivisão de área do PSF 1, que atende muitos bairros. Patrícia falou que, de tempos em tempos é feita essa adequação, mas é uma questão muito delicada, pois tira o vínculo da família com aquele PSF.
Reportagem: Marcos Claudino
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