05/05/2025 - O Governo de Minas decretou situação de emergência em saúde pública no Estado, devido ao aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
O decreto tem validade de 180 dias e permite a adoção imediata de ações administrativas e assistenciais, ampliando a capacidade de resposta do Estado, como a contratação de profissionais e aquisição de insumos.
A ação é um desdobramento da preparação conduzida pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) desde o ano passado, com foco no enfrentamento das doenças respiratórias típicas do outono e inverno.
O decreto também prevê a criação do Centro de Operações de Emergências em Saúde por Síndrome Respiratória Aguda Grave (COE-Minas-SRAG), que atuará no monitoramento e na coordenação das ações durante o período de emergência.
De acordo com informações do Painel da Vigilância Epidemiológica atualizadas até o dia 29 de abril, 28 pessoas foram hospitalizadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave na região e sete óbitos em decorrência da doença foram registrados neste ano.
Vinte casos são por covid 19; quatro não especificados; um foi por influenza e dois por outro vírus respiratório.
A maior incidência da doença ocorreu em pessoas com idade entre 60 e 69 anos.
São Sebastião do Paraíso, com 9 notificações, é a cidade da região com mais casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave registrados neste ano. Depois aparece Passos, com 6 casos. Cássia, Itaú de Minas, Monte Santo de Minas, Nova Resende e Pimenta tiveram duas notificações. Capitólio, Delfinópolis e Pratápolis registraram 1 caso cada.
Foram 2 óbitos em Passos. Delfinópolis, Monte Santo, Nova Resende, Pimenta e Paraíso tiveram 1 óbito cada.
Os principais sintomas da Síndrome Respiratória Aguda Grave são febre, tosse seca, dor de cabeça, dores musculares e dificuldade progressiva para respirar.
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