12/04 - As associações pró-Lago de Furnas temem uso menor das usinas térmicas após o governo federal antecipar o fim da bandeira de escassez hídrica. Isso aconteceu porque, desde o começo do ano, foi possível diminuir o uso das termelétricas. Se por um lado a medida vai baratear a conta de luz, por outro há quem tema a diminuição no volume de água no lago.
Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), diminuir o uso das termoelétricas não significa aumentar o uso da água para produzir energia hidroelétrica. No entanto, a organização pró-Lago de Furnas teme a diminuição do lago, que atualmente está com 82% do volume útil por causa de regras que haviam sido estabelecidas pelos órgãos responsáveis para vasão da água.
O secretário executivo da Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago), Fausto Costa, disse que é muito importante para toda população ter a conta de energia livre da bandeira de escassez hídrica, mas para a região do Lago de Furnas é preocupante, porque 65% da oferta de energia do país depende da hidroeletricidade.
Fausto disse ainda que a preocupação é porque a tendência é aumentar a geração da usina de Furnas e, com isso, diminuir o nível do lago. Atingiu-se a cota mínima e agora a luta da Alago é para permanecer na 762 e acima dela.
Mín. 19° Máx. 32°